sábado, 27 de setembro de 2008

Chuva

Cai a fina chuva
Molhando o meu corpo
Sinto a leveza da liberdade
Expurgo sem definições
Escuto minha alma
Embevecida do que sou
A fina chuva rega
O ser desnudo de culpas
Germina emoções
Semeia vontades
Suas gotas deslizam
Trilhando o feminino
Que apenas é
A fina chuva faz florescer
Sob seu toque onde quer que vá
A vastidão lhe pertence.

4 comentários:

Palavra Viva disse...

olà Rosa, gostei de todas, são lindas.

Beijão, sucesso!!!

george araújo disse...

pô!
vc foi tão fundo qnto eu
...
adooooooro!

snif snif

vamo q vamo!
hehe




bjos
>>

george araújo disse...

chove chuva
chove sem parar...

>>

Carol Araujo disse...

Rosinha menina! Me emocionei. Realmente, ela desliza no corpo feminino com mais leveza, com tragetória sua.
Gosto muito de chuva, tomar banho de chuva é como lavar a alma, dar vida. É uma massagem sentir ela tocar pela primeira vez no corpo.
Gostei muito desta passagem:
"Germina emoções
Semeia vontades".

Muito íntimo.