Tal qual a deusa Hera
Tornou-se guardiã do lar, do amor.
Mulher intensa vive a flor da pele!
A sombra do seu Zeus a perturba
Pelo seu poder pelo seu querer.
Qual o limite para ele?
Qual o limite para ela?
Desapego ciúme, liberdade medo.
Amores simultâneos,
Unidos ora para inflar, ora para insultar o ego.
Ambos munidos da arma nomeada “amor”
Duelam na rotina, mortificam a graça da presença.
Ela cega no próprio mundo de descrença
Ele enxergando outros mundos de prazeres.
O laço que os mantêm é nobre,
Pois ao final do dia é preciso afastar a solidão
E ao seu raiar ver outra luz além do sol.
Vale o fardo cobrado pela covardia?
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Você e o Amor
Por ser confusa perambulo pelos clãs.
Reconheço-me na generosidade egoísta,
Por não saber se é amor.
O infinito de cada encontro afirma ser você a razão.
A ternura brota e para ela não há explicação.
Desejo o beijo, causa do silêncio.
Lembro-me do toque sem dispensar tremores e risinhos discretos.
Haverá melhor sensação que a da plenitude?
Ah, a paixão! Força estranha capaz de aquecer corações brutos.
Pontes quebradiças reportam-me as chamas de tempos outros.
Neles, o amor personificado desnuda as minhas tensões.
Reconheço-me na generosidade egoísta,
Por não saber se é amor.
O infinito de cada encontro afirma ser você a razão.
A ternura brota e para ela não há explicação.
Desejo o beijo, causa do silêncio.
Lembro-me do toque sem dispensar tremores e risinhos discretos.
Haverá melhor sensação que a da plenitude?
Ah, a paixão! Força estranha capaz de aquecer corações brutos.
Pontes quebradiças reportam-me as chamas de tempos outros.
Neles, o amor personificado desnuda as minhas tensões.
Atrás da Muralha
O êxtase de viver no fluxo de alternâncias
É traduzido em cansaço pelo declínio interior
Ou se dilui nos mantras de positividade?
Os anos desgastam as pedras das ruas
Ou a alma habitante de cada corpo?
É possível mensurar a dor
Ou quantificar o amor?
A criança caminha na trilha do homem
Ou este pode eclipsar o caminho?
Como render-se ao sopro de aventura
E como não render-se?
Será o perigo da aurora maior
Que o carregado consigo?
Diante do abismo, envelhecer é crescer
Ou crescer é findar?
O senso da vitória perpassa catástrofes,
Acredita desvencilhar-se de armadilhas,
O faro do triunfo desvia dos precipícios.
Será esse o segredo da imprudência
Dos reis?
É traduzido em cansaço pelo declínio interior
Ou se dilui nos mantras de positividade?
Os anos desgastam as pedras das ruas
Ou a alma habitante de cada corpo?
É possível mensurar a dor
Ou quantificar o amor?
A criança caminha na trilha do homem
Ou este pode eclipsar o caminho?
Como render-se ao sopro de aventura
E como não render-se?
Será o perigo da aurora maior
Que o carregado consigo?
Diante do abismo, envelhecer é crescer
Ou crescer é findar?
O senso da vitória perpassa catástrofes,
Acredita desvencilhar-se de armadilhas,
O faro do triunfo desvia dos precipícios.
Será esse o segredo da imprudência
Dos reis?
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