Amanheceu o sol reina solitário.
Na rua o burburinho em meio aos tons de contrastes.
As pessoas no alvorecer da mesma animação,
nas primeiras horas como nunca é.
O caminho da labuta é igual, o caminho da vida não.
A esperança não cabe em mim, não me identifica
Tampouco me é peculiar.
Ainda de pé, longe das águas,
Cortando os empecilhos como os antepassados,
O revés da minha trajetória assusta sem paralisar.
As letras aqui deixadas unem-se num grito louco,
Na sanha humana sufocada.
Na despedida o sol concretiza sua passagem
Deixando nada mais que a saudade.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Borboletas de Inverno
As borboletas na janela sugerem mudança.
Num bando multicor põem fim ao meu inverno,
Prolongado por displicência.
O toque da vida, os traços peculiares de outrora,
Assimilaram nova forma.
Sem tragédias ou dores impossíveis
O rio desbrava seu curso.
Na permuta de paisagens, existir é quase real
Sem vestígios do Mal tampouco do Bem.
É possível apenas perceber-se,
E isso é muito!
As borboletas azuis dispersaram-se do bando.
Num bando multicor põem fim ao meu inverno,
Prolongado por displicência.
O toque da vida, os traços peculiares de outrora,
Assimilaram nova forma.
Sem tragédias ou dores impossíveis
O rio desbrava seu curso.
Na permuta de paisagens, existir é quase real
Sem vestígios do Mal tampouco do Bem.
É possível apenas perceber-se,
E isso é muito!
As borboletas azuis dispersaram-se do bando.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Problemas do Amor
Tenho problemas com o amor.
Amo em demasia, mas assim não pode ser,
Pois dizem ser o amor imensurável.
A soberania do amor solicita a doação de mim,
Destruindo o muro da batalha.
Ele domina-me com maestria
Rouba-me os devaneios
Centraliza minha atenção.
Tenho problemas em amar.
Aceito quase tudo,
Pela vaga promessa do amor semente.
Tomada de amor,
Encanto-me com gestos e sons
Entrego-me em abandono
Refaço-me na ciranda de encontros.
Tenho problemas amando.
Espero sofrendo a passagem de segundos,
Enlouqueço com o tempo,
Aqueço-me esperando.
Tenho problemas porque amo.
Amo porque desafio a vida
A vida com contornos de felicidade
Felicidade névoa de completude.
Amo sem destacar os problemas de amar.
Afagos afastam controvérsias,
Toques traduzem o modo de ser,
Ser é também amar.
Amo em demasia, mas assim não pode ser,
Pois dizem ser o amor imensurável.
A soberania do amor solicita a doação de mim,
Destruindo o muro da batalha.
Ele domina-me com maestria
Rouba-me os devaneios
Centraliza minha atenção.
Tenho problemas em amar.
Aceito quase tudo,
Pela vaga promessa do amor semente.
Tomada de amor,
Encanto-me com gestos e sons
Entrego-me em abandono
Refaço-me na ciranda de encontros.
Tenho problemas amando.
Espero sofrendo a passagem de segundos,
Enlouqueço com o tempo,
Aqueço-me esperando.
Tenho problemas porque amo.
Amo porque desafio a vida
A vida com contornos de felicidade
Felicidade névoa de completude.
Amo sem destacar os problemas de amar.
Afagos afastam controvérsias,
Toques traduzem o modo de ser,
Ser é também amar.
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