Permita-me ser triste
Ser inverno na ausência do sorriso
sem ferir a tua fé
sem ferir a tua fé
Conceda-me a ingênua descrença
O caminho da esquerda na sombra disforme
Deixe-me ir na mutação da noite estrelada
Dê-me silêncio franco ao ver-me domada pelo medo.
Dê-me goles, gotas
Estações, medidas de tempo
A semente inefável da possível angústia corrói sem germinar
Eu quero, mas não hoje a quietude da tristeza que é finita.