terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tarde

A fluência vital diante do mar
Revigora o silêncio
Pegadas moldadas
Em pequenos grãos de areia
Evidencia o caminhar
Tribulações dissipadas pela maresia
Renunciam a concretude
A tensão se desfaz no intervalo das ondas
Aqui embaixo há estrelas
As águas são vivas
Os sonhos pulsam no azul do céu
Borbulham no mar azul
O astro rei gentilmente anuncia o entardecer.

Um comentário:

Carol Araujo disse...

Pessoalmente, fim de tarde é um dos mais lindos momentos do dia. A fusão do claro com escuro, para em seguida trasitar para o último. Refresca a brisa e transforma no sereno gostoso de sentir. Ver o sol sumir atrás dos morros, no horizonte reto das águas, mudar a cor anunciando seu "até amanhã, se Deus quiser" (rsrsrs).
Bate uma nostalgia, uma vontade de cantar:
"Tarde triste me recorda
Outros tempos
Que saudade
Que saudade
Vivi só
Num turbilhão de pensamentos
De saudade
De saudade
Por onde andará quem amei
Será que também vive assim
Sofrendo como só eu sei
Pensando um pouquinho em mim
Tarde triste
Noite vem
Já esta descendo
E eu sozinha,sofrendo".
(Grande Nana!)

Fica na paz Rosinha!