segunda-feira, 4 de abril de 2011

O atalho

O percurso segue outra bússola,

Enquanto a felicidade d’alma resignifica o porquê de tão perto

A beleza desabrochar ao lado da paz, sem abalos.

A larva na veia é a vida em brasa,

Quando da memória não somos mais escravos

Do futuro já não somos pedintes

Do hoje não somos mais que viventes.

A tranquilidade dos acontecimentos aguça

Sentidos emoções.

Ser livre é isso, é ser autêntico.

E o que há de especial?

Especial: porque deveria ser?

Ser especial é aprisionar-se as conveniências

Dilacerando o sentido da vida.

E ser livre é um estado voluntário de solidão.

3 comentários:

♥Luciana de Mira♥ disse...

Que blog mais lindo! Amei tudo aqui! Estou te seguindo e te convido a conhecer meu blog também. Beijinhos!

Carol Araujo disse...

Simples e intenso, como todas suas postagens! Lembra que te falei que não tinha entendido por causa do meu cansaço mental dos últimos dias? Peço-lhe desculpa outra vez por isto.
Algumas pessoas passam por estes processos gradativamente, outras experimentam como uma revolução. Isto é o que menos importa, na minha opinião. O interessante msm é experimentar isto! Vc é inteligente pra caramba. Eu sei que repito isso aqui e fora daqui trocentas vezes, mas me permita mais uma vez... vc consegue descrever as sensações, as ações de uma maneira linda e não tem como não identificar-se!
Amei ele todinho, sobretudo "[...] Quando da memória não somos mais escravos / Do futuro já não somos pedintes [...]". Ainda que nossa vida seja baseada nos nossos quereres (kkkkk), mas não nos cobramos ou ficamos aflitos em alcançar ou não. Simplesmente deixamos "rolar"!
A parte do "[...] Ser especial é aprisionar-se as conveniências [...]" é uma perspectiva. Eu enxergo uma outra, além desta que vc escreveu.

Lindo! Parabéns. Paz e força sempre! =D

Andressa Gomes disse...

Amei...vc tem uma habilidade incrível para escrever os detalhes.Algo que estou tentando aprender.Nos meus textos eu acho q sou muito direta.Me visita lá...xau