terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Paisagem

A paisagem do paraíso se exibe
Junto com as dúvidas,
Companheiras de várias horas.
As flores multicores afrontam
A janela urbana,
Dispersando os pensamentos hostis,
Conclamando a exaltação do viver.
Contrapondo a inércia dominante
Com o aroma de terra devastada.
A névoa vela o semblante petrificado
Representa seu desvario
E desvela o sonho.
A resposta esfumaça a visão
Levando embora a concretude.
Imersa em agonia,
Absorvo o pavor da incerteza
Desta hora,
Em que a paisagem torna-se
Delírio,
E as flores murcham
Sepultando a batalha.

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