quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma nova cor



A primavera retorna
Com o seu colorido e perfume típico.
Contrasta com os semblantes acinzentados
Tão entregues a própria dor,
Incapazes de ver a beleza existente na tristeza.
A bandeira da culpa tremula
Para saciar essa verdade sombria.
Pobre palavra vazia
Festejada na lama pelos doentes da alma.
Criaturas controversas
Discursam contra seus atos
Oscilam entre os pólos, descuidadas.
Ah! Como pode alguém temer o brilho
Da primavera?
A vida floresce, convida a viver.
Pode-se permitir mais, condenar-se menos.
Sentir-se leve, mostrar-se simples.
Não julgar as possibilidades,
Vivenciá-las do próprio jeito
E ser mais de ti.

Um comentário:

Ricardo Dib disse...

Se a primavera proporciona tudo isso, então viva a primavera!

Beijos!