sábado, 11 de outubro de 2008

Uma vez

Passos mudos seguem
Sob olhar ansioso
Contendo a lágrima,
Ela é incapaz de mudar
O fatídico curso.
Os lábios
Escondem o sorriso,
E profere as lanças revestidas
De palavras,
Um tremor gélido
Percorre o corpo
Enquanto um
Breve retorno aquece
As lembranças.
É você mais uma vez
Talvez pela última...
A escuridão diz que um dia foi luz
A mente se inquieta
Inconsciente de si.
E algo deve ser dito!
A perfeição é limitada
A liberdade não é livre
A vida não nos pertence
Sabemos o que fazer,
Tu te calas
E me deixa ir.

Um comentário:

Carol Araujo disse...

Ain! Esse deixou a impressão que ficou um sentimento de arrependimento por preferir não falar.