sábado, 1 de novembro de 2008

Beijo

Mãos ásperas lapidadas pelo trabalho
Percorrem os seus contornos,
Ela se entrega ao brilho do olhar sedento
Incrédula da paixão,
Sua pele morena
Transpira o calor da fusão de vidas,
Entre arrepios e palavras soltas
A saudade se vai,
As bocas molhadas
Mãos encontradas
Ditam o ritmo,
O rochedo de pudor é transposto
Na ciranda de desejo vibrante.
Um sonho um amante
Da cativa sem paz
O que pode o beijo quando os corpos se atraem?

4 comentários:

Loriana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
george araújo disse...

muita coisa, minha filha!
o beijo pode começar muita coisa
...



bjos
(hihi)
>>

Loriana disse...

Ritmado, intenso, gostoso... Como todo beijo deve ser. Gostei muito do poema.

Carol Araujo disse...

Ui! Menina, que profundo. Cheguei sentir calor, vontade (hihihi).
Perguntar aos beijoqueiros de plantão o que pode o beijo.

Muito bom. Concordo plenamente com a Loriana.