Mãos ásperas lapidadas pelo trabalho
Percorrem os seus contornos,
Ela se entrega ao brilho do olhar sedento
Incrédula da paixão,
Sua pele morena
Transpira o calor da fusão de vidas,
Entre arrepios e palavras soltas
A saudade se vai,
As bocas molhadas
Mãos encontradas
Ditam o ritmo,
O rochedo de pudor é transposto
Na ciranda de desejo vibrante.
Um sonho um amante
Da cativa sem paz
O que pode o beijo quando os corpos se atraem?
4 comentários:
muita coisa, minha filha!
o beijo pode começar muita coisa
...
bjos
(hihi)
>>
Ritmado, intenso, gostoso... Como todo beijo deve ser. Gostei muito do poema.
Ui! Menina, que profundo. Cheguei sentir calor, vontade (hihihi).
Perguntar aos beijoqueiros de plantão o que pode o beijo.
Muito bom. Concordo plenamente com a Loriana.
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