Ela teve um dia difícil, cobranças no emprego, a casa para
arrumar, alguns textos para ler, um corpo para dar vida e uma vida para dar
sentido.
Seu olhar permanecia pousado em alguma cena de seu passado,
talvez, de sua infância
Estava pensativa, faceira, nutrida de paz.
O semblante de mulher na janela da condução
Fazia franzir cenho da menina assustada escondida nos gestos
firmes.
Não era um dia comum. Um sonho lhe perturbou por toda a
noite.
Ela era crédula dada ao sobrenatural, então aguardou a
fatalidade.
Entre letras, obrigações e gentilezas necessárias no
convívio social
Mal pode entorpecer-se
do ocorrido
Precisou gravemente afundar no cotidiano.
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