A casa tem um pouco de mim
Ou é um pouco de mim
Não decido nada nessa afirmação.
Meus sentimentos estão dispersos pelos cômodos
Na velha mesa de livros entulhados
Sinto meu íntimo
A espera angustiante do futuro
As almofadas, o sofá, o abajur
Minha angústia em passos leves
Copos, Pratos
A gula de viver
Meu quarto meu medo
Sem sapatos devasso
Rapta o que fui
Quando finda o dia exaustivo de labuta
e máscaras sociais
vou para a minha janela
de brisa e estrelas
de quietude e pensamentos....
Um comentário:
Gostei demais desse poema.
Um abraço
João Mario
camoesdecueca.blogspot.com
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