O êxtase de viver no fluxo de alternâncias
É traduzido em cansaço pelo declínio interior
Ou se dilui nos mantras de positividade?
Os anos desgastam as pedras das ruas
Ou a alma habitante de cada corpo?
É possível mensurar a dor
Ou quantificar o amor?
A criança caminha na trilha do homem
Ou este pode eclipsar o caminho?
Como render-se ao sopro de aventura
E como não render-se?
Será o perigo da aurora maior
Que o carregado consigo?
Diante do abismo, envelhecer é crescer
Ou crescer é findar?
O senso da vitória perpassa catástrofes,
Acredita desvencilhar-se de armadilhas,
O faro do triunfo desvia dos precipícios.
Será esse o segredo da imprudência
Dos reis?
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