Amo o indescritível de doçura escondida,
Atrás do muro de cinismo.
Seu sorriso distraído é belo, sua língua ferina.
Amo-o, mas não declaro
Somos sobreviventes de tragédias íntimas
Amo-o, fora das horas ordinárias
Sem pontes possíveis.
Amo-o, de pé no meu porto seguro
Distante do toque.
Amo-o, sem ser sua
Com desobediência
Com devoção.
Amo o incompreensível que forja caminhos,
Cego como narciso, impetuoso homem.
Um comentário:
Uma observação estilo "conversas menssenger", Rosinha:
Kkkkkkkkkkk ' Dá uma raiva danada, meow! Raiva de si! Tipo, eu sei que não quero, mas estou lá, pq no fundão (lá ele) eu quero sim!
Tento me lembrar de todas as coisas ruins que me foram direcionadas, mas quando lembro das coisas boas... ah, é como se anulasse automaticamente.
Ainda tenho que ficar calada, pq dizer "eu te amo" é meio que ridículo. Ou sou muito sentimental ou potencializo demais as coisas.
Daí as coisas como estão hj: EU FICO com vc, EU FINJO que não tô nem aí pra ti, VC FINGE que não gosta tanto assim de mim, e O AMOR FALIU! Foi transformado em um jogo de aparências, além de uma luta pra saber quem é melhor que quem, no sentido de sair, aparentemente, ileso.
Nada aconteceu (pq vc provou ser mais forte que eu - meus parabéns), cabou a vida. Viva a distância dos corpos e sentimentos! Viva a ditadura do medo neste contexto! FIM.
Um dia podíamos propor um jogo oposto. Sem vencedores e perdedores. Jogo dos amantes - tipo aquela coisa de "eu te amo mais; não, eu que te amo mais; eu amo do tamanho do universo; eu amo do tamanho do infinito"; etc.
Potencializei, né? Joga o dinheiro pra cima! O resto vc já sabe(kkkkk ').
Postar um comentário