Por que não me diz dos teus dias,
De tuas andanças?
Por que me priva de ti,
Da presença que tanto me inspira?
Para quê negar a permanência
Dissolvendo o rabisco que fiz.
Por que oculta tua face estrangeiro de mim?
Por que tão calado,
A se fazer de ausente,
Dissipando o sossego num coração inquieto?
Apaga essa alma de poeta
Vem de encontro a mim.
Como homem simples, aceita o meu sim.
Afaga-me os cabelos,
Desnuda os meus medos,
Recebe um carinho prolongado
Desse amor guardado no peito,
Doce colorido a espera de ti.
É sentimento puro prolongado ao infinito,
Nunca demais, nunca de menos
Jamais mensurado o fio tecido dessa luz.
Luz que ofusca e ilumina.
Tantos são os porquês, prefiro seguir muda.
3 comentários:
Isso é que é um convite...
um convite poético.
Beijos!
Ró,
Adoro seus poemas!!!!
Porque as vezes gostamos tanto de quem se nega a gente???
Uma questão sentimental.
Adorei Rosa, adoro tudo em seu blog.
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