Houve erros, eu sei.
Mas a perfeição não me atrai.
O cotidiano revestido de tormento silencioso
Trouxe a desistência da eternidade.
A força de uma vontade estranha me devora.
Assusta-me o futuro sem respostas,
O possível é sem porto e sem lágrimas;
Basta? E o amor?
Para o amor não há medida,
Apenas entrega.
Um contínuo estar de pé.
Amores: Intensos, Insanos
Arrastados a sombra do que vive.
São áureas intocadas.
Será isso o amor ou especulação dele?
O que seria o amor?
Só encontro palavras
Em cores tradicionais.
Perguntas sem respostas, nada mais.
Os erros contornam as escolhas
Na paralisia do medo,
No deslize da experiência.
2 comentários:
Oi Rosa, seus poemas são lindos e são formas de descrever sentimentos contido em seu interior e transmitidos para os corações que buscam uma explicação de um amor. Felicidades, que Deus te dê mais inspiração e te faça feliz sempre.
ah... como é fascinante o incomensurável, o imprevisível, o torpor de não saber o q virá, se virá, porque amar, esse desprendimento de certezas em cores de aurora, deixa a gente assim:
acometida de febris suspiros,
desabrochada em poemas e canções.
e como é estranhamente bom!
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