Sinto a fome cega
Devoradora de vida
Regozijo no vibrar do corpo
Caminho obscuro da ausência
Parte do meu eu
Eu sorvo o agora por ser descrente
O meu deus cabe em meu interior
Um fundo poço desprovido de ansiedades
As raízes brotam
E logo são depuradas no ar
Pois não há solo
Os elos me assustam
A ninguém confiança
A alguns o respeito
Presença inacabada
Querer laçado na estreiteza
Da hipocrisia geral
Nada peço
Preciso seguir em frente.
Um comentário:
Saber recomeçar é tão importante quanto "navegar"
Mil beijos !
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