Esta noite não sonhei, na verdade nem dormi.
O silêncio persistente preso nas paredes gélidas
Não é acolhedor.
Os dias arrastam-se nutridos de tempestades interiores.
Olhei o vazio, para que minha mente criasse imagens livres.
Quiçá, abafar a saudade que arrebatou meu peito.
Sua voz calara-se,
Com as histórias da velha infância, com seus dissabores,
Com suas piadas mal contadas.
Poderia ser diferente? E como seria?
Não adiantaria perguntar,
A razão e as palavras nada valem quando nos entregamos
Ou perdemos um grande amor.
Quedei-me num canto onde me despi da farsa social,
Com a ferida a latejar unindo-se a outras cicatrizes.
Com pesar relembrei as últimas palavras:
Um adeus recíproco.
O adeus que selou a cumplicidade corpórea, que cessou a doação.
Por quê? Por que tentamos conduzir o destino?
Nem tudo foi dito, porém, de tudo ficou a certeza
Que as tuas águas turvas me fez velejar por belos horizontes,
E a tua inconstância alicerçou a minha serenidade.
Essas águas apenas me deixam sentir
Que és tu a fonte que em mim secou.
O silêncio persistente preso nas paredes gélidas
Não é acolhedor.
Os dias arrastam-se nutridos de tempestades interiores.
Olhei o vazio, para que minha mente criasse imagens livres.
Quiçá, abafar a saudade que arrebatou meu peito.
Sua voz calara-se,
Com as histórias da velha infância, com seus dissabores,
Com suas piadas mal contadas.
Poderia ser diferente? E como seria?
Não adiantaria perguntar,
A razão e as palavras nada valem quando nos entregamos
Ou perdemos um grande amor.
Quedei-me num canto onde me despi da farsa social,
Com a ferida a latejar unindo-se a outras cicatrizes.
Com pesar relembrei as últimas palavras:
Um adeus recíproco.
O adeus que selou a cumplicidade corpórea, que cessou a doação.
Por quê? Por que tentamos conduzir o destino?
Nem tudo foi dito, porém, de tudo ficou a certeza
Que as tuas águas turvas me fez velejar por belos horizontes,
E a tua inconstância alicerçou a minha serenidade.
Essas águas apenas me deixam sentir
Que és tu a fonte que em mim secou.
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