Nomeada inquietação, as direções assemelham-se ao acaso
Perambular por lugares é pouco
É o humano que intriga, germina a interrogação
Sem objetivo ou com respostas enigmáticas
Marca. Acovarda. Pune.
A distância, conselheira e algoz
Não raramente, é a melhor defesa.
O brilho que convida também ofusca.
ALMA DE FLOR
ROMPENDO AS ROCHAS COM A LEVEZA DA BRISA!
terça-feira, 21 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Signos
Sua mente era puro turbilhão
papel, caneta, palavras, frases
Imaginação em luto
De pé, destroçada
Firme na última sombra de paz.
papel, caneta, palavras, frases
Imaginação em luto
De pé, destroçada
Firme na última sombra de paz.
sábado, 21 de junho de 2014
Ouvir é Doação
Deparei-me com um pouco de mim
Naquela outra contadora de histórias.
Ela mostrou-me cicatrizes
Também sua casa depois da batalha
Meus olhos vidrados no seu olhar molhado
Pelo lamento do abandono, desconcertou-me
Aquela cena congelou
Compondo parte do meu acervo pessoal de memórias ilustres
A nossa comunhão momentânea
Disse-me mais do que muitas horas de palavras amenas
Sobre o tempo ou esmaltes da moda
Desassossego
Ouvir histórias é ser permissivo
Dar atenção ao que é dito é dar ouvidos a própria alma
As marcas permanecem
Traz consigo sabedoria
A contadora de histórias seguiu
Eu fiquei, mas algo em mim se foi
O que não significa perda, antes seja, mais uma transformação.
Naquela outra contadora de histórias.
Ela mostrou-me cicatrizes
Também sua casa depois da batalha
Meus olhos vidrados no seu olhar molhado
Pelo lamento do abandono, desconcertou-me
Aquela cena congelou
Compondo parte do meu acervo pessoal de memórias ilustres
A nossa comunhão momentânea
Disse-me mais do que muitas horas de palavras amenas
Sobre o tempo ou esmaltes da moda
Desassossego
Ouvir histórias é ser permissivo
Dar atenção ao que é dito é dar ouvidos a própria alma
As marcas permanecem
Traz consigo sabedoria
A contadora de histórias seguiu
Eu fiquei, mas algo em mim se foi
O que não significa perda, antes seja, mais uma transformação.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Coletivo Inusitado
Na sua viagem no túnel do tempo a
nossa personagem surgiu num ônibus diferenciado, pois havia mesas com cadeiras,
algo semelhante a um trailer. Os passageiros eram poucos, além da nossa
personagem estavam na viagem uma mulher com uma criança (de mais ou menos 2
anos de idade) e o prefeito da cidade, vestido com uma camisa azul.
A criança estava com fome, então
o veículo se deslocou até uma estrada deserta de filme norte-americano, onde
era feita uma parada para que a mãe cozinhasse algo, logo a cena assemelhava-se
a uma lanchonete dentro do ônibus. Todos
os passageiros sentiam-se agraciados em presenciar a preparação do alimento,
uma receita de macarrão, que tinha um aspecto bonito e parecia delicioso.
Apesar da fome ao longo da
viagem, nossa personagem sentia-se enternecida com a vivência daquele instante
compartilhada com a mulher mãe, a criança e o prefeito simpático.
Os encontros inusitados trazem
oportunidades de cenas únicas nas relações humanas. A nossa personagem se
permitiu estar na cena com seus sentidos aguçados sem entender o tempo, o lugar
apenas entregue.
sonho; comida; ônibus;
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Contradição do Sentir
Ela sempre fora adepta da vida
saudável. Não sabia ao certo se era pelo adestramento de sua educação ou por preocupar-se
com o seu bem estar. Naquela manhã estranhamente, sim estranha, pois ela não
sabia fumar. Acendeu um cigarro sentindo seu estresse esvair-se no ar em sua
sala de aula. Seus ouvintes não apareciam neste breve filme do sonhar, no entanto,
ela os percebia. Ela cismou sobre aquele prazer, supostamente, prejudicial.
Na sua inconstância, as cenas se
alternam e surpreendem.
Era a Chapada, lugar mágico de
beleza inconfundível. Ela estava em um lago e olhou ao seu redor maravilhada
com a paisagem. Quando sem esperar contemplou a mutação da paisagem na sua
casa, em bosques, jardins, florestas com a predominância da cor verde da vida
traduzida em felicidade. Sentia-se dentro de um sonho bom, e era. Percebeu-se
mais uma vez, dentro do lago, onde de maneira mágica nadou (em vigília seu medo
não permitiria tal intento), sim, ela nadou deslizando rápido nas águas
tranquilas, com o único pensamento, este é um instante de paz.
sonhar; sentir; espanto;
sonhar; sentir; espanto;
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Tum Tum
O coração trafega curioso entre sentimentos
Sem tornar incômoda a inconstância de abrigá-lo.
Reveste de prazer o
resumo das lições acumuladas.
A alma serena está no embate constante com esta inquietação
A curiosidade balizadora é cega, ele sempre aventureiro não
recusa, se entrega.
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