quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Você e o Amor

Por ser confusa perambulo pelos clãs.

Reconheço-me na generosidade egoísta,

Por não saber se é amor.

O infinito de cada encontro afirma ser você a razão.

A ternura brota e para ela não há explicação.

Desejo o beijo, causa do silêncio.

Lembro-me do toque sem dispensar tremores e risinhos discretos.

Haverá melhor sensação que a da plenitude?

Ah, a paixão! Força estranha capaz de aquecer corações brutos.

Pontes quebradiças reportam-me as chamas de tempos outros.

Neles, o amor personificado desnuda as minhas tensões.

Um comentário:

Carol Araujo disse...

Minha Rosa linda, vc conhece minhas comparações loucas, mas pertinentes (hehehe). Eu digo para as meninas que a sensação de estar apaixonada é parecida com a de pular de bungee jumping, pois hora estamos no alto e hora estamos no baixo; no início dá aquele frio na barriga e um medo de se jogar, depois liberamos o que há de melhor em nós e só queremos permanecer ali; quando voltamos ao chão, é como se pudesse ter durado mais e gritamos super eufóricas (acho que um pedido de "quero mais"). O que nos resta é aguardar o próximo encontro, para mais um pulo. Até o dia que se tornar comum demais - por ser uma experiência rotineira. Será que a rotina faz parte? Dizem que é o primeiro sinal de que se está esvaindo.
Acho que cada um tem seu jeito de saber se é amor ou não, nos cabe reconhecer esse pedacinho nosso. Enganar-se é tão normal!

Fica na paz.